revelaram dois eventos extremos que contrastam fortemente: a devastadora cicatriz de incêndio no Grand Canyon (EUA) e uma rara nevasca no deserto do Atacama (Chile).
Cicatriz de Incêndio no Grand Canyon
Segundo imagens divulgadas pelo programa Copernicus Sentinel‑2 e publicadas em 19/07/2025, um incêndio iniciado por um raio entre 4 e 15 de julho devastou a borda norte do Grand Canyon, no Arizona . A área afetada abrange cerca de 3.470 hectares — mais de 4.800 campos de futebol — e destruiu 70 construções, incluindo parte do histórico Grand Canyon Lodge. Ventos fortes e vegetação seca aceleraram a propagação das chamas e intensificaram os danos
O satélite Sentinel‑2 captou uma mancha escura e extensa na borda norte (“North Rim”), evidenciando a gravidade do evento. Todas as trilhas internas e acampamentos na região permanecem fechados até o fim da temporada, enquanto a borda sul continua com acesso normal .
Este evento reforça a importância dos satélites Copernicus para o monitoramento e suporte à resposta rápida em desastres naturais
❄️ Nevasca Rara no Deserto do Atacama
Ainda em 19/07/2025, o NASA Earth Observatory divulgou que, pela primeira vez em muito tempo, o deserto do Atacama, no norte do Chile, foi coberto pela neve . A nevasca foi capturada pela missão Image of the Day no site da NASA, destacando a excepcionalidade do evento em uma das regiões mais áridas do planeta.
É raro, mas não inédito, que o Atacama registre pequenas nevascas em suas altitudes elevadas. A neve geralmente não permanece por muito tempo, mas a imagem revela o momento congelante dessa ocorrência incomum
Estas duas imagens da madrugada do dia 19 formam um panorama fascinante e preocupante:
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Grand Canyon: o impacto humano e natural se mostra devastador, com grandes consequências para o ecossistema e o turismo local.
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Atacama: um fenômeno climático singular, que destaca as flutuações extremas possíveis no clima.
Ambos os casos demonstram a utilidade crítica dos satélites em fornecer informações precisas e oportunas para cientistas, ambientalistas e gestores públicos. Seja para conter um incêndio gigantesco ou para documentar raras manifestações climáticas, a observação via satélite segue sendo ferramenta indispensável do nosso tempo.
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